Bem Vindos!

Castlevania é uma das mais famosas séries de video-games já produzida. Desde o primeiro título para nitendinho até os títulos atuais, a série é cativante e viciante! O grande "divisor de águas" da série é o título para playstation, de 1997, intitulado "Castlevania Symphony of the night",aclamado unanimemente como o melhor jogo da série e um dos melhores jogos de todos os tempos! Nesse blog será comentado as aventuras do dono no blog por todos os jogos da séria, de 1986 até 2013! todos zerados! Afiem suas estacas, não esqueçam da cruz e água-benta, Invadamos a Transilvânia!!!

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Castlevania: The Adventure - Game Boy (1989)


Capa do Jogo

O 5° jogo da série Castlevania foi lançado em 1989 para o portátil da nintendo Game Boy. No Japão é chamado de Dracula Densetsu. Mais tarde foi relançado para Game Boy Color em uma versão colorida. É o primeiro jogo da série em que o protagonista não é Simon Belmont e sim seu bisavô, Christopher Belmont. Esse personagem já existia antes mesmo do jogo ser lançado, pois foi citado na história do Castlevania de NES.


Cartucho Americano
 PLATAFORMA

Pra quem não conhece ou nunca viu um Game Boy, trata-se de um videogame portátil, lançado pela nintendo em 1989. O portátil foi um sucesso absoluto de vendas, junto com seus redesigners, foi o 3º console mais vendido da história, com 118.69 milhões de unidades vendidas (está atrás apenas do Nitendo DS e do Playstation 2 ). Em 1998, foi lançado sua versão colorida, o Game Boy Color.


O primeiro portátil, Game Boy, um sucesso de vendas só superado há poucos anos

O grande sucessor, Game Boy Color
HISTÓRIA

Em 1576, Drácula desperta mais uma vez do seu sono centenário. Ele achava que nenhum belmont estaria vivo para impedi-lo de dominar o mundo, só que não! Christopher Belmont aparece e lhe derrota parcialmente. Drácula então foge, e 15 anos depois ocorre uma nova batalha, onde Drácula é derrotado totalmente e seu castelo destruído.


Menu principal do jogo
GAME PLAY

Você controla Christopher em quatro estágios diferentes, que assim como em Castlevania de Nes, tem um determinado tempo para ser finalizado, porém, nesse jogo os estágios são extremamente longos e você comumente tem problemas com falta de tempo. Não existem armas secundárias como nos jogos anteriores, os corações servem para restaurar vidas. O chicote pode receber upgrades, se tornando de ferro e lançando bolas de fogo. porém, qualquer encostadinha em um inimigo ele volta ao estágio inicial.


Repare no canto de cima da tela o tempo cronometrado, cordas e espinhos aparecem direto no jogo, devido aos estágios longos e cheios de armadilhas, nem sempre o tempo é suficiente.

Os olhos gigantes são inimigos clássicos do jogo e dida-se de passagem, são chatos pra caramba

Os chefes deste jogo são bem estranhos. Primeiro, um Spear Knight que aparece depois varias vezes nas fases finais. Segundo, vários sapos que pulam de buracos na parede (muito estranho esse por sinal), Terceiro, um ser voador, que parece uma águia misturada com um morcego, com corpo humano e por último, Drácula. A batalha final é dividida em duas partes. Primeiro, Drácula em sua forma humana fica sumindo e aparecendo em várias partes da tela. muito parecido com a batalha final de Castlevania II de NES. Após ser derrotado nessa forma, o lord dos vampiros se transforma em um grande morcego que fica indo de um lado para outro da tela. após derrotar o morcegão, o castelo desmorona, e uma dica da continuação do jogo acontece no final.
Spear Knight, primeiro boss, ele reaparece como inimigo comum nas últimas fases.

Segundo chefe, sapos ou pererecas?

Terceiro chefe, Águia ou morcego?

Drácula, na forma humana

Segunda e última forma de Drácula
ANÁLISE FINAL

Não tenho muito que falar desse jogo, achei ele chato e difícil, pouco cativante. A trilha sonora não é tão marcante quanto a dos antecessores, mas estamos falando de um jogo de Game Boy, então, pode-se dizer que para a plataforma e padrões da época, trata-se de um bom jogo, mas, hoje em dia, não rola!

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Haunted Castle - Arcade (1988)

Máquina de Arcade do jogo Haunted Castle


O quarto jogo Da série Castlevania é na verdade um remake do primeiro (pois é, dos 4 primeiros jogos, 3 contam a mesma história, mas não se espante, ainda teremos mais remakes), no japão também se chama Akumajou Dracula (diferente do ocidente, em que cada jogo ganhou um nome diferente), foi lançado em 1988 para Arcade (maquinas de fliperama), mais recentemente, foi relançado para play 2. Esse é ,talvez, o jogo mais difícil da série.

Capa da versão recente de play 2

Achar uma dessas hoje em dia é raridade
 
HISTÓRIA

Novamente voltamos a 1691, Drácula aparece e começa a amaldiçoar a região. Só que dessa vez com um agravante, nosso amado odiado Vampiro sequestra a noiva de Simon Belmont e isso, logo após o casamento! Tipo o casal tava indo pra lua de mel, aí aparece um estraga prazer e sequestra a noiva, com tanta mulher pra sequestrar, ele sequestra logo a mulher do maior caçador de vampiros da época! Isso me lembra o enredo de outro jogo de arcade da época, Ghonst'n Ghost, da CAPCOM. Seria um plágio???

Menu principal do jogo

Sacanagem: Tanta mulher pra sequestrar, tinha que ser logo a que tava indo pra lua de mel!


GAMEPLAY

Os Castlevanias antigos sempre foram muito difíceis, correto? Sim, isso é uma marca do início da série e dos jogos da época. Mas, Haunted Castle passa dos limites! Logo na primeira fase você já terá problemas sérios, e o risco de morrer é iminente. Somado a isso temos apenas 1 continue. Não consigo imaginar alguém zerando este jogo num fliperama, mas com certeza deve haver.

Assim como Castlevania e Vampire Killer, não se trata de um jogo longo. Os 6 estágio são até curtos, porém extremamente difíceis de se passar. Todos os adversários tiram bastante energia do jogador, isso no nível mais fácil, aumentando o dificult a dificuldade do jogo se torna surreal.

Os chefes que me decepcionaram. Estão estranhos e sem o carisma recorrente da série. A Medusa e Frankeinstein novamente marcam presença, Porém todos os outros são novos e não muito legais. Destaque negativo para o terceiro, que é algo indecifrável. A Morte fica de fora desse jogo, rara exceção. Dentre os inimigos tradicionais, estão presentes os irritantes Morcegos, Fleamans e Ghosts (os fleamans um pouco irreconhecíveis).

primeira fase

O chefe Frankenstein era dificílimo, porém havia um macete de ficara abaixado perto dele sem risco de ser atingido

Um Fleaman diferente atrás de Simon

A Medusa é logo o primeiro chefe


Na última fase temos a tradicional passarela que cai enquanto você anda, com muitos morcegos te atrapalhando. Só que nesse jogo é praticamente impossível acompanhar o ritmo em que o caminho desmorona. No fim desse caminho você encontra Drácula! Ele está com movimentos um pouco diversificados e não solta bolas de fogo, mas se parece bastante com o cliche da série, sua segunda forma se assemelha a de Vampire Killer, uma enorme cabeça aparece cuspindo morcegos, nada muito difícil.
A tradicional passarela que cai, dessa vez bem mais hard


Drácula primeira forma

Drácula segunda forma

CURIOSIDADE

  • "Blood Tears" de Castlevania II é a música do terceiro estágio, enquanto "Vampire Killer", presente em Castlevania e Vampire Killer, ficou de fora.
  • Existe uma portabilidade do primeiro jogo para Arcade, chamada de VS Castlevania, era apenas o jogo de nintendinho portado para fliperama, não confundir com Haunted Castle, que é um remake.

Não confunda VS Castlevania com Haunted Castle
ANÁLISE FINAL

Como todo jogo da época para Arcade, a dificuldade é grande. Tente jogar Athena, da SNK, e o já citado Ghost'n Ghost, da CAPCOM e saberá do que estou falando. Porém, não vi nesse jogo a mesma graça que vi nestes citados e nem mesmo a diversão encontrada nos outros Castlevanias. Não é um título expressivo de Arcade e nem da série Castlevania, mas também não se trata de um jogo ruim, pra época. Jogue-o a título de curiosidade, se você for fã da série ou um retro-gamer. Do contrário não vai achar muita graça. Pra finalizar, um vídeo de alguém muito viciado zerando o jogo. Obrigado pela leitura, até a próxima!


terça-feira, 5 de novembro de 2013

Castlevania II: Simon's Quest - NES (1987)


Capa do jogo


O terceiro Castlevania é na verdade o segundo capítulo da série. É a continuação direta dos dois primeiros títulos. Foi lançado em 1987 para Famicom Disk System, acessório do NES. No Japão é chamado de Dracula II: Noroi no Fūin. Não é mais um jogo linear, com fases e boss no final de cada fase, e sim, um jogo voltado para a exploração dos cenários, upgrades de armas e níveis do personagem, resolução de puzzles coleta de informações e coleção de itens. Não é muito bem visto pela crítica, pela dificuldade e limitação de jogabilidade da época, mas inegavelmente é um jogo à frente de seu tempo e com um pouco de paciência pode ser considerado um clássico dos videogames.

Capa e disquete japonês
 Pra quem nunca viu, ou nunca ouviu falar do NES (video game de 8 bits da nitendo, carinhosamente chamado de nitendinho) e de seu acessório Famicom Disk System (aparelho de disquete que se conectava ao nitendinho, dando-lhe mais capacidade técnica), aí estão eles:


A versão japonesa do Nintendinho  (chamada de Famicom)  + seu hardware, Famicon Disk System

Versão americana doNintendinho

Nenhuma dessas duas versões chegaram ao Brasil. Por aqui os jogos de NES eram jogados em video-games clones, como o Top Game e Turbo Game, da CCE e Phanton System, da Gradiente.

Phantom System foi um dos mais famosos clones de NES aqui no Brasil, Enquanto o sistema era clone do software da Nintendo, o visual era clone de uma das versões do Megadrive, com os controles invertidos.

O Top Game tinha um visual original e ainda vinha com entrada para cartucho 60 pinos (japonês) e 72 pinos (americano)

Voltando ao game...

HISTÓRIA

Sete anos após Simon Belmont ter derrotado Drácula em Castlevania, o herói descobre que fora amaldiçoado pelo Conde maldito. Uma assombração aparece para Simon e revela que somente ressuscitando o vampirão e o matando de novo é que se livraria da maldição. Simon parte novamente para Transilvânia, porém, os súditos de Drácula, liderados por Camilla (uma vampira fiel ao Conde, que aparece em vários outros jogos da série) e Death (a Morte, braço direito de Drácula, presente em quase todos os Castlevânias) dividem o corpo de seu Lorde em 5 partes e os espalham por toda a região. A missão de Simon agora é reunir todas essas partes, para então ressuscitar e derrotar novamente seu inimigo.

Menu principal do jogo

Camilla ou Carmilla é representada por esta máscara no jogo de NES

A Máscara de Camilla ou Vampira, em algumas versões

GAMEPLAY

Embora alguns critiquem o jogo, eu particularmente o achei fantástico. Primeiro porque o esquema de jogo era um RPG misturado com ação e aventura e segundo porque este jogo me lembrou Turma da Mônica em: O Resgate (jogo de Master System que era na verdade uma reprogramação de Wonder Boy 3). Só isso já me chamou a atenção além da conta. os pontos negativos são a dificuldade extrema e a limitação de jogabilidade, juntamente com a frustrante "Maldição da Noite Horrível". Vocês entederão isso nas próximas linhas!

Uma das coisas mais frustrantes do jogo, a maldição da noite horrível
Você começa o jogo controlando Simon na cidade de Jova. Aqui a ação não é primordial, você deve recolher informações de uns velhinhos e de moças que circulam pela cidade, existem portas que você pode entrar, dentro delas poderá encontrar mercadores, pessoas normais para mais informações e até mesmo um padre, sempre que entrar numa igreja, poderá recuperar suas energias (ser religioso é muito bom nesse jogo hehe) isso se repetirá em cada cidade que passar.

As cidades medievais do jogo eram mais agitadas do que Teresópolis rsrs

Como já dito, a porradaria não é o foco principal do jogo, antes dela acontecer você deve se preparar. Como? Colhendo informações, achando ou comprando itens e armas (existe uma sequencia de upgrade do seu chicote, seguindo as dicas você pode ganhar, comprar e até "upar" o seu Vampire Killer). A moeda do jogo são os corações, conseguidos ao derrotar inimigos. Entre os principais itens estão a água benta, usada para quebrar paredes falsas, logo faz dela o item principal do jogo, temos também o louro, que nos deixa invencíveis, os alhos, que paralisam inimigos e as estacas, usadas para quebra a barreira onde se encontra a parte do corpo de Drácula. Para completar as características de RPG, nosso herói pode subir de nível, começa no 1 e vai até o 99 (já aviso que não é nada fácil upar aqui).

Reparem no inventário recheado de itens

outra coisa normal neste jogo é ter itens escondidos em paredes que só podem quebradas utilizando a água benta

são várias cidades, castelos, florestas, lagos, cemitérios em que você deve percorrer até encontrar o Castelo de Drácula. Muitas vezes será necessário seguir dicas para revelar o caminho, como ajoelhar em frente ao lago, para revelar a passagem subterrânea, por exemplo. Nos caminhos entre as cidades é que aparecem s inimigos, dependendo do caminho que escolher eles serão fortes ou fracos. Mas existe algo extremamente irritante! frustrante! angustiante! nesse jogo. E se chama "maldição da noite horrível". Por que é algo tão ruim? simplesmente porque ao anoitecer, nenhum ser humano aparece, você não vai encontrar velhinhos, damas, mercadores, padres, ninguém! todos se escondem, o seu progresso no jogo fica estacionado! a única coisa que pode fazer é  lutar contra os monstros que aparecem aos milhares. acaba sendo bom para colher corações e upar Simon Belmont, porém atrasa e muito seu progresso, pois essa maldita noite dura uns bons minutos.

Sala dentro de um castelo, lugar onde fica a parte do corpo de Drácula

Entre as cidades e castelos sempre existem florestas cheias de inimigos

Na horrível noite amaldiçoada os cidadãos da cidade dão lugar a terríveis monstros


A parte da ação continua tão difícil quanto em Castlevania e Vampire Killer, cair em um buraco com água é fatal (o cara mata vampiro e tudo quanto é monstro, mas não sabe nadar rsrsrsrs). Os chefes como sempre são bem carismáticos, embora tenham número reduzido neste jogo, destaque para Grim Reaper, que a a morte e Camilla, que é representada por uma máscara gigante. No final enfrenta Drácula, mas essa batalha não se parece com a clássica batalha final de vários dos castlevanias. Aquela, em que você salta, ataca a cabeça de Drácula e depois foge das três bolas de fogo que ele lança ...   Na verdade neste jogo essa batalha se parece com as dos castlevanias de Game Boy clássico (elas que se parecem né), onde o Vampiro some e aparece em qualquer parte do cenário, inclusive no alto, e ataca com ataques circulares de bolas de energia. Nem chega a ser algo difícil.

A cena final do jogo


CURIOSIDADES

  • Simon mudou de visual, agora usa luva e botas que parecem de borracha
  • A trilha sonora do jogo também é muito elogiada, destaque para "Blood Tears", eternizada na série
  • O jogo mesmo não tendo o sucesso do primeiro, rendeu produtos diversos, existe até um mini-game com o mesmo nome do jogo  
 
O jogo do mini-game em si, em nada se parece com o jogo de verdade e nem pode ser considerado um jogo da série

ANÁLISE FINAL

Castlevania II: Simon's Quest na minha opinião é um grande jogo, está entre os melhores castlevanias. Seu estilo inovador foi, na minha leitura, uma experimentação de mistura de gêneros pela KONAMI. Essa mistura experimental se iniciou no jogo anterior, Vampire Killer, seguiu neste jogo, e encontrou sua perfeição em Symphony of the Night. Por isso considero esse jogo de vital importância para a série, sem ele poderíamos não ter tido o melhor de todos os Castlevânias! Vale a pena ser jogado, derrepente utilizando um cheat para invencibilidade e outro para  retirar a maldição da noite horrivel, somente para conhecer o jogo. Para finalizar, um vídeo com todos o bosses, ao som de "Blood Tears". Obrigado pela leitura!!